Na noite desta segunda-feira, dia 28 de setembro,
Ronaldinho Gaúcho rescindiu o contrato com o Fluminense. Foram 3 meses no clube
das laranjeiras. 3 meses de um desastre. Não marcou nenhum gol nem deu nenhuma
assistência. Não deu dribles e criou pouquíssimas chances de gol. Na sua
chegada, encheu a torcida de esperança e, no fim, frustrou a todos. Como
ocorreu no Flamengo, sairá pela porta dos fundos. E agora, quem acreditará em
Ronaldinho e o dará mais um oportunidade?
O craque já
está em idade avançada, vai fazer 36 anos no começo do ano que vem, e as portas
estão se fechando. Poucos ainda acreditam que Ronaldo de Assis fará a diferença
e não será apenas um peso para as contas do clube. Sua última boa aparição foi em 2013, no
Atlético-MG. E talvez seja esse o lugar ideal que poderá acolhê-lo para que
finalize com primor a sua carreira.
Em 2012,
quando chegou ao time de BH, a grande maioria apostava no seu insucesso. Entrou
pela portas dos fundos, mas, com o passar do tempo, tornou-se o protagonista de
um momento áureo na história do clube. É aclamado pela torcida e certamente
sente saudades do pão de queijo e das montanhas de Minas Gerais. Então, por que
não reviver o que deu certo e unir a paixão do torcedor com um último suspiro
de felicidade para o gênio da bola?
Atualmente, o
Galo não precisa do Ronaldinho, mas, se ele quer terminar sua história no
futebol com um sucesso, indubitavelmente precisa do Atlético. Logo, por que não
presenteá-lo, como forma de agradecimento por tudo o que fez pelo clube, com
uma nova chance de vestir a camisa alvinegra? Sugiro um contrato curto para
2016, até o final do Campeonato Mineiro ou talvez até o fim da Copa Libertadores. Um
acordo de “compadres”, com um salário simbólico, que agrade as duas partes. O
Atlético ganhará com o marketing e, mesmo se for um fracasso, não sairá prejudicado.
O
gaúcho-mineiro certamente analisará a proposta com carinho. Nunca foi tão bem
acolhido no Brasil como foi em BH. É tratado como ídolo e não terá a pressão
pelas boas atuações. Qualquer lance isolado genial já será um presente para a
massa que tanto o admira e que quer vê-lo jogar novamente. Será a oportunidade
de finalizar sua trajetória com um título e, o mais importante, nos braços dos
torcedores que o idolatram.
Se eu fosse
ele, não teria dúvidas. E o próprio Ronaldinho também deve querer voltar.
Agora, tudo depende das artimanhas do presidente Daniel Nepomuceno e da boa vontade do
seu empresário mercenário, o irmão Assis.
Do RJ até BH
são pouco mais de 400 km. É logo ali. Eu sei que você sente saudades! Volta para a torcida
que te acolheu quando você mais precisava. Volta pra casa, Ronaldinho!
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