segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Volta pra casa, Ronaldinho!

  Na noite desta segunda-feira, dia 28 de setembro, Ronaldinho Gaúcho rescindiu o contrato com o Fluminense. Foram 3 meses no clube das laranjeiras. 3 meses de um desastre. Não marcou nenhum gol nem deu nenhuma assistência. Não deu dribles e criou pouquíssimas chances de gol. Na sua chegada, encheu a torcida de esperança e, no fim, frustrou a todos. Como ocorreu no Flamengo, sairá pela porta dos fundos. E agora, quem acreditará em Ronaldinho e o dará mais um oportunidade?

  O craque já está em idade avançada, vai fazer 36 anos no começo do ano que vem, e as portas estão se fechando. Poucos ainda acreditam que Ronaldo de Assis fará a diferença e não será apenas um peso para as contas do clube.  Sua última boa aparição foi em 2013, no Atlético-MG. E talvez seja esse o lugar ideal que poderá acolhê-lo para que finalize com primor a sua carreira.

  Em 2012, quando chegou ao time de BH, a grande maioria apostava no seu insucesso. Entrou pela portas dos fundos, mas, com o passar do tempo, tornou-se o protagonista de um momento áureo na história do clube. É aclamado pela torcida e certamente sente saudades do pão de queijo e das montanhas de Minas Gerais. Então, por que não reviver o que deu certo e unir a paixão do torcedor com um último suspiro de felicidade para o gênio da bola?

  Atualmente, o Galo não precisa do Ronaldinho, mas, se ele quer terminar sua história no futebol com um sucesso, indubitavelmente precisa do Atlético. Logo, por que não presenteá-lo, como forma de agradecimento por tudo o que fez pelo clube, com uma nova chance de vestir a camisa alvinegra? Sugiro um contrato curto para 2016, até o final do Campeonato Mineiro ou talvez até o fim da Copa Libertadores. Um acordo de “compadres”, com um salário simbólico, que agrade as duas partes. O Atlético ganhará com o marketing e, mesmo se for um fracasso, não sairá prejudicado.

  O gaúcho-mineiro certamente analisará a proposta com carinho. Nunca foi tão bem acolhido no Brasil como foi em BH. É tratado como ídolo e não terá a pressão pelas boas atuações. Qualquer lance isolado genial já será um presente para a massa que tanto o admira e que quer vê-lo jogar novamente. Será a oportunidade de finalizar sua trajetória com um título e, o mais importante, nos braços dos torcedores que o idolatram.

  Se eu fosse ele, não teria dúvidas. E o próprio Ronaldinho também deve querer voltar. Agora, tudo depende das artimanhas do presidente Daniel Nepomuceno e da boa vontade do seu empresário mercenário, o irmão Assis.

  Do RJ até BH são pouco mais de 400 km. É logo ali. Eu sei que você sente saudades! Volta para a torcida que te acolheu quando você mais precisava. Volta pra casa, Ronaldinho!






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