No campeonato brasileiro de 2015, o
Atlético-MG vive uma sina. Faz bons jogos, tanto dentro quanto fora de casa,
mas sofre com diversos erros de arbitragem. Mas será que é apenas mania de
perseguição ou realmente está sendo prejudicado?
Depois de seguidas lambanças contra o seu
time, o presidente atleticano, Daniel Nepomuceno, foi para a sede da CBF para exigir
mudanças. Reclamou de falta de critério e pediu para que escalassem apenas
árbitros Fifa nos jogos do Galo. Depois da conversa, imaginou que novos erros
não aconteceriam. Mas o mais escandaloso ainda estava por vir.
Vigésima segunda rodada do campeonato,
estádio Independência. Como requisitado, o árbitro tinha o escudo da Fifa. Marcelo
de Lima Henrique era seu nome. Este a torcida atleticana nunca irá esquecer.
Entrará na lista negra, ou melhor, alvinegra depois do assalto que participaria
horas depois. Se juntará a José Roberto Wright e Carlos Eugenio Simon em um grupo
seleto e amado pela massa. Será homenageado em diversas oportunidades pela Galoucura
e receberá muitos elogios em um improvável novo encontro.
A operação do dia pareceu uma demonstração da
década de oitenta para as novas gerações. O roubo foi escancarado, sem nenhum
pudor. Todas aquelas histórias que avós e pais contavam de que “vocês nunca
viram o que é roubar” se tornaram realidade. O Atlético, tantas vezes
prejudicado, foi assaltado a mão armada, em pleno celeiro de casa, sem poder
reagir.
Em um filme de ação e aventura, detalhes como
roteiro, vestimentas e maquiagem não são muitos importantes. Logo, em um jogo
como o de hoje, a análise tática é dispensável. É preciso salientar as ações do
vilão, que seriam os “erros” da arbitragem.
Tudo começou com alguns impedimentos mal
anulados. Chances claras de gol que não puderam ser finalizadas pelos atletas
alvinegros. Depois, vieram os cartões, a grande maioria para os jogadores da
casa. Faltava critério por parte do detentor do apito, que começava a se
complicar.
No fim do primeiro tempo, o primeiro ato do
vilão veio à tona. Marcos Rocha foi expulso após reclamar com o árbitro. Cartão
vermelho rígido, quase inacreditável. “Isso só acontece com o Galo” possivelmente
foi o pensamento das pessoas que estavam na arquibancada no Horto.
O grande ato, o clímax, aconteceu na segunda
etapa do jogo. O antagonista, que fazia papel de palhaço, com diversas
trapalhadas, entrou em cena mais uma vez. Marcou um pênalti inexistente, que
surpreendeu até os jogadores adversários. Um verdadeiro sequestro, ou seria uma
piada?
A torcida atleticana ficou furiosa, e não era
para menos. Assistia atônita seu time do coração ser roubado por um capacho
qualquer. Um verdadeiro caso de polícia na vida real. Um filme de cinema com um
fim melancólico na ficção.
Para o torcedor, a derrota pouco importou. O
sentimento de impunidade falou mais alto. Até quando esses malefícios contra
uma mesma equipe irão acontecer? Até quando o apito será o protagonista e a
bola um mero coadjuvante nos jogos do Atlético?
Faltam explicações dos cartolas da CBF. O
complô contra a equipe mineira fica cada dia mais evidente. É preciso que os
dirigentes do Atlético reajam imediatamente. Não podem aceitar calados um
momento como esse. Precisam atender os protestos dessa torcida que tanto apoia
e sofre.
Agora, já são 7 pontos de diferença para o
líder. O título, que não é conquistado há mais de 40 anos, parece cada vez mais
distante. O Corinthians tem seus méritos, mas o que mais chama a atenção é o
craque da competição até aqui: o árbitro.
falou tudo vc conhece futebol por isso digo títulos de campeonatos brasileiro não tem valor nenhum algumas emissoras de tv ficam dizendo que o campeonato brasileiro e o mais dificil do mundo,mas la fora do pais ninguem acha isso e ao contrario tudos la sabem bata ter dinheiro em cofre pra se comprar um titulo brasileiro.
ResponderExcluirResumiu bem a situação. O filme é repetido e batido, e todos nós estamos saturados com o amadorismo da CBF.
ResponderExcluirEu, na boa, no início fiquei empolgado com as boas partidas do Galo. Mas, uma coisa não saía e nem sai de minha cabeça: a CBF-Globo não iria permitir que um mesmo estado ou time no Brasileirão, fora do Eixo, conseguisse três campeonatos direto.
De alguma maneira a Máfia que conduz a CBF não delxaria que isso acontecesse.
Sim, ainda temos 16 rodadas e pode ocorrer tropeços do curíntia. Mas pra mim a coisa já esta encaminhada e definida.
Para o Galo ser campeão teria que ter um elenco melhor do que tem, e passar por cima de tudo e todos.
Impossível não é, mas com 7 pontos à frente acho pouco provável.
Acreditar, acredito, mas jogar contra 11 e a CBF torna-se tarefa Hercúlea.