A seleção de futebol do País de Gales possui pouca tradição. Disputou a Copa do
Mundo apenas uma vez, em 1958 e nunca jogou a Eurocopa. Mas essa situação pode
mudar. Tudo por conta de um grande talento que tem todas as virtudes pra ser o maior da
história do país, Gareth Bale.
O galês nasceu em Cardiff, mas deu seus
primeiros passos no futebol no sul da Inglaterra, em Southampton. O velocista, ainda franzino,
apresentava muitas qualidades e foi para o Tottenham em busca de uma maior
projeção no cenário internacional.
No time de Londres, Bale começou a se
destacar e passou a jogar mais avançado, abandonando sua posição de origem, a
lateral esquerda. Ajudou a equipe a conquistar uma vaga na Champions League, na
temporada de 2010-2011 e sobressaiu-se no torneio, em especial na partida
contra a Inter de Milão, nas oitavas de final. Nesse jogo, contra os atuais
campeões, fez três gols na partida de ida e deu duas assistências no jogo de
volta. Duas atuações fantásticas que mostraram ao mundo o seu potencial.
Com o passar dos anos, o galês se tornou o
astro da equipe, e grandes times europeus começaram a querer contratá-lo. Ao
ser eleito o melhor jogador do Campeonato Inglês da temporada 2012-2013, a
transferência foi inevitável. O destino: Real Madrid. O preço: 101 milhões de
euros. Bale se tornaria não apenas um reforço, mas a maior contratação da
história do futebol.
Na equipe espanhola, Bale conquistou
prestígio, títulos e dinheiro. Ganhou a Champions League, passou a ser
considerado um dos melhores do mundo e começou a receber mais de 20 milhões de
euros por ano. O que mais poderia querer?
Agora, Bale quer ajudar o seu país. Seu
primeiro objetivo é levar o País de Gales para a Eurocopa. E está muito próximo
disso. A Seleção está em primeiro lugar no grupo e só depende de si para
garantir a vaga. O camisa 11 já fez cinco gols na competição e lidera o time em
busca dessa conquista inédita.
Na última partida, contra a promissora
seleção belga, Bale mostrou o que se espera dele. Na vitória por 1 x 0,
balançou as redes na única oportunidade que teve. Além disso, marcou e
articulou jogadas. Em uma equipe frágil e de poucos talentos, recebe o auxílio de Ramsey, meio campista do
Arsenal, mas sabe que tem que ser o diferencial e não foge dessa
responsabilidade.
Será que Bale conseguirá alcançar patamares
com a Seleção que craques como Ryan Giggs não conseguiram? Isso só o tempo
dirá. Só podemos torcer para poder acompanhar suas arrancadas na Eurocopa e,
talvez, seus belos chutes em uma Copa do Mundo.
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