Na
nona rodada do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG venceu o Joinville por 1x0.
A partida foi realizada no Mineirão e em um horário novo para os padrões
nacionais, às 11 horas. O jogo teve nível técnico abaixo do esperado,
principalmente por parte do time da casa. Os três pontos foram fundamentais
para o objetivo da equipe alvinegra, que é conquistar o título, mas a má
atuação em campo preocupou parte dos torcedores. Na minha visão foi um jogo
atípico e alguns fatores atrapalharam o espetáculo.
Primeiramente, o horário prejudicou o
rendimento dos jogadores. O tempo ensolarado e seco impediu uma movimentação
mais intensa do ataque do Galo. Essa informação foi confirmada pelo jogador
atleticano Giovanni Augusto em entrevista após o jogo. Por outro lado, os mais
de 55 mil presentes comprovaram que essa alternativa agradou a torcida. Muitas
famílias puderam prestigiar o jogo e dificilmente teríamos o mesmo público às
16 ou 18 horas. Dessa maneira, a CBF deve manter esse novo horário, mas já foi
possível notar que ele afeta a qualidade dos embates.
O Joinville, que é treinado por Adilson
Batista, se propôs a ficar na defesa durante toda a partida. Estava satisfeito com o empate e só tentou
alguns ataques após levar o gol de cabeça de Leonardo Silva. Desde o primeiro minuto, apenas “cozinhava” o
jogo, e o sol forte ajudava. Assim, o Atlético não conseguia penetrar com
velocidade na área adversária. Os meias alvinegros arriscavam lançamentos
longos, mas erravam muitos passes. A linha defensiva de cinco jogadores do JEC
foi um grande obstáculo para o ímpeto ofensivo do mandante.
Após a vitória, o técnico Levir Culpi
mostrou-se consciente e admitiu que o seu time não fez uma boa partida. Além
disso, comentou que fica feliz quando a equipe joga bem, mas são os três pontos
que o deixam empregado. O bom humor característico
evidencia que ele é um treinador diferenciado dos demais e que sabe como pode
levar o Galo ao tão sonhado bicampeonato brasileiro.
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