segunda-feira, 20 de abril de 2015

Atlético e a missão invencibilidade: tremedeira 11.0

  Ambiente inóspito. Local ensolarado, cercado por grandes muros e com um grande gramado centralizado. O tempo era predominantemente azul, e as vaias eram estridentes.

  Essas eram as difíceis condições que os jogadores do Atlético iriam enfrentar. Mas eles não estavam sozinhos. Eu e mais 6000 doentes também embarcamos nessa jornada em busca de manter a escrita. Eram 10 jogos de invencibilidade em cima do rival, e não venderíamos barato uma possível derrota.   
  

  Em um embate equilibrado, o apoio da arquibancada é essencial. Assim, a massa fez a sua parte e cantou desde o início do jogo. Mesmo após o Cruzeiro sair na frente era notório os incentivos da torcida alvinegra.



  O primeiro tempo terminou 1 x 0 para o Cruzeiro, mas os atleticanos estavam confiantes na vitória. Isso ficou evidente quando o time do galo foi para o vestiário, e a torcida clamou a plenos pulmões músicas de incentivo.


  O apoio da torcida surtiu efeito. Com a entrada do articulador Guilherme, diversas jogadas foram criadas, e o goleador Lucas Pratto não desperdiçou. O argentino fez dois gols, e o Atlético virou o jogo.



  A vitória foi um Pratto cheio para o torcedor atleticano, que não foi com sede ao pote e riu por último.
  
  No fim, o Mineirão tremeu. E não foi só em campo. A massa presente fez um show na arquibancada após uma partida épica, que jamais esquecerei. O ambiente inóspito se tornou salão de festas mais uma vez. 

  
  A escala de Richter não mente. Magnitude acima de 10 é algo extremamente raro, desconhecido. É, não há como negar. Eu sei que você treme, e muito. 

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